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Mobile first: 5 coisas que você precisa saber

Mobile first está se tornando palavra de ordem na hora de projetar os canais de comunicação das empresas. Investir em mobile first strategy tem sido uma prática cada vez mais recorrente. E não é para menos: os smartphones são, de longe, os dispositivos usados com mais frequência no Brasil. Neste sentido, é essencial os times de marketing e TI das empresas entenderem quais são as melhores práticas para desenvolver uma eficiente mobile first strategy.

Neste artigo vamos abordar as 5 coisas mais importantes que você precisa saber para ter sucesso na sua mobile first strategy.

Fique conosco até o final.

Por que pensar em uma mobile first strategy?

Houve um tempo em que ter uma mobile first strategy se limitava a ter um site responsivo. Hoje em dia, quando se fala em responsividade, deve-se entender que estamos na era do omnichannel, na qual a empresa deve conseguir se comunicar com seu público de forma consistente e amigável, independente do canal que ele esteja.

Segundo um estudo publicado pela empresa de pesquisas estatísticas Statista, o Brasil lidera o ranking de tempo médio gasto por pessoa navegando no celular.

Clique aqui e confira a pesquisa da Statista

Outro estudo, desta vez publicado pela empresa Deloitte, demonstra que os smartphones são, de longe, os dispositivos utilizados com maior frequência pelos brasileiros, seguido por desktops, notebooks e smartwatches.

Ainda segundo este estudo, de 2017 para 2018, o acesso aos smartphones, tablets e smartwatch no Brasil, continua crescendo.

 

Clique aqui e confira o estudo completo da Delloite Brasil

Com estes dados podemos concluir que, para as empresas com operação no Brasil, colocar o mobile no core da sua estratégia de comunicação, é ainda mais relevante.

Apesar disto, muitas empresas brasileiras insistem em oferecer ao usuário versões mobile limitadas, sem todas as funcionalidades das versões desktop. Ou, pior ainda, encaram os projetos mobile como secundários, sem dar  atenção equivalente à importância destes canais para seu negócio.

Neste sentido, vamos responder essas dúvidas em alguns tópicos que separamos sobre mobile first strategy.

1.   O primeiro passo é um site móvel

2.   Adoção de aplicativos

3.   Considere a experiência do usuário

4.   Conciliar aplicativo e site

5.   Pensar em monitoramento e qualidade

1 – O primeiro passo é um site móvel

O primeiro passo para avançar rumo a mobilidade é garantir que seu site seja realmente responsivo. Ou seja, que se adapte aos aparelhos dos usuários, sem perder performance nem usabilidade. Para isto, há duas formas de desenvolver um site móvel, podendo ser um site sensível ao meio de acesso ou um site dedicado.

Sites sensíveis aos meios de acesso

Esse tipo de site vai se adaptando com a tela do dispositivo que a pessoa estiver usando. É uma ótima forma de começar, pois é mais fácil de desenvolver. Usa-se a mesma base de códigos para todos os dispositivos, sendo mais fácil para criar.

Sites dedicados

Esses sites são feitos de maneira diferente para cada família de dispositivos. É interessante se você tiver a informação de quais tipos de celulares seu conteúdo é mais acessado. Seu cliente pode se sentir mais importante, por perceber o cuidado com esses detalhes.

Porém, de imediato, você pode começar pelos sites sensíveis aos meios de acesso. O site é importante porque os meios de busca sempre direcionam para eles, então fica mais fácil de encontrar o que o seu projeto oferece.

2 – Adoção de aplicativos

Na hora de adotar uma estratégia móvel, muitas empresas têm dúvidas se devem ou não investir em um aplicativo. A resposta a esta dúvida é “depende”. É importante entender a estratégia do negócio por trás do canal de comunicação, para avaliar o custo x benefício de ter ou não um aplicativo.   

A aposta em aplicativos traz alguns benefícios que podem ser muito estratégicos para a companhia, como por exemplo:

  • Acessar informações do usuário, como localização, agenda, câmera, entre outros;
  • Utilizar o push notification como estratégia de comunicação e interação com o usuário;
  • Oferecer ao usuário a praticidade de ter acesso às informações a qualquer tempo, na ponta dos dedos;
  • Oferecer ao usuário uma experiência offline, a qual não seria possível com o acesso a partir de navegadores móveis;
  • Facilitar o compartilhamento de informações nas redes sociais, gerando maior engajamento;
  • Oferecer ao usuário a opção de login via redes sociais e, com isto, obter a  permissão para acessar os dados do seu perfil na rede social.

Ao planejar a criação de um aplicativo próprio é importante conhecer os dois tipos de apps:

Aplicativos Híbridos

Os aplicativos híbridos utilizam a tecnologia da Web para fornecer informações aos usuários. Geralmente, eles são desenvolvidos usando linguagens de programação padrão, tais como: HTML, JavaScript e CSS. Isso facilita encontrar desenvolvedores da Web para criar seus aplicativos, o que se traduz em custos reduzidos e um ciclo de desenvolvimento potencialmente mais rápido. Além disso, uma única base de código é necessária para todos os sistemas no mundo móvel; você não precisa desenvolver aplicativos distintos para cada sistema operacional. Caso o foco seja a experiência do usuário, definitivamente esta não é a melhor opção. Posto que, embora seja possível personalizar o aplicativo de acordo com cada sistema operacional, garantir o melhor desempenho nem sempre será factível.

Sendo assim, esses aplicativos são perfeitos para quando você deseja acessar os recursos nativos do dispositivo, mas a experiência do usuário não é crucial para o sucesso do aplicativo. Essa modalidade também é excelente para aplicativos descartáveis que são utilizados somente para um evento específico ou por um período de tempo limitado, como os aplicativos de conferência ou de venda.

Aplicativos Nativos

Os aplicativos nativos são desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada plataforma móvel. Ou seja, exigem uma base de código diferente para iOS, Android, Windows, BlackBerry, etc. Desta forma, essas restrições demandam um ciclo mais lento de lançamento, uma curva de aprendizagem vasta de linguagens de programação e características próprias, além de manter várias bases de códigos. Apesar de demandar mais tempo e recursos, desenvolver este tipo de aplicativo é estratégico quando:

Depende-se deles para realizar seus negócios (por exemplo, empresas que existem somente em aplicativos);

Usa-se de forma intensiva os recursos nativos do dispositivo;

O aplicativo precisa estar completamente acessível offline.

Logo, quando falamos em experiência do cliente, em que pese os prós e contras, investir em um aplicativo nativo é a opção que entregará melhores resultados.

3 – Considere a experiência do usuário

Desenvolver um aplicativo com um design intuitivo e amigável é essencial para o sucesso da sua aplicação. Mas além disto, atender as necessidades do usuário é fundamental para garantir a satisfação do seu público. Desta forma, é imperativo criar sites  e/ou aplicativos que renovem-se constantemente para atender as demandas levantadas pelos próprios usuários.

Mapear o usuário é necessário para ter um ponto de partida ideal para a criação do seu aplicativo. Porém, alguns detalhes são comuns para convergir em uma experiência mobile interessante aos usuários. A seguir, detalharemos alguns pontos importantes que devem ser levados em conta:

Tenha menus curtos

Manter menus curtos viabiliza uma busca rápida e denota organização. Recomenda-se que as categorias fiquem separadas.

Diminua as promoções e propagandas

Evite que a página fique tomada por propagandas e promoções. Além de causar certa poluição visual, ela distrai o usuário.

Campo de busca visível

Deixar o botão de pesquisar à vista, além de facilitar, evita que o usuário deixe de usar o seu site ou app por não conseguir localizar-se.

Navegação sem cadastro inicial

As pessoas gostam de ter a liberdade de conhecer o site/app antes de disponibilizar qualquer tipo de informação.

4 – Conciliar Aplicativo e Site

Site e aplicativo podem ser complementares, de acordo com a usabilidade de cada um deles. Essa variedade aumenta a interação de sua empresa com o cliente.

A adoção de aplicativos pode estar pautada em um objetivo de negócio diferente do site. Enquanto o site deve oferecer uma possibilidade de experiência completa para o usuário, os aplicativos, por sua vez podem atender a algum objetivo específico do negócio. Por exemplo:

  • Ser um canal de vendas, e-commerce;
  • Oferecer descontos;
  • Fidelizar os clientes;
  • Criar modelo de gamification;
  • Desenvolver uma comunidade em torno de sua marca;
  • Ser um canal de aquisição de leads;
  • Ativar a marca;

5 – Pensar em monitoramento e qualidade

De modo geral, os aplicativos precisam ser monitorados e constantemente atualizados para garantir que a aplicação se mantenha funcional ao longo do tempo.

Quando se fala em monitoramento, é importante ter em mente que, além de rastrear falhas, é necessário ter uma resposta rápida no que tange à resolução do problema. Desta forma, a solução ideal para quem utiliza aplicativos e preza por uma entrega de qualidade é investir em uma solução de monitoramento de performance de aplicações (em inglês APM ou Application Performance Management). Este tipo de ferramenta permite o monitoramento dos sistemas em tempo real, possibilitando a identificação de problemas em 94% menos tempo.

Além disso, ter uma esteira de entregas contínuas, com a adoção de DevOps, garante maior eficiência na realização de atualizações e manutenções de seu aplicativo. As empresas mais inovadoras do mundo, como: Google, Facebook e Netflix, adotam DevOps para fazer deploys em produção de forma constante e imperceptível para o usuário.

Paralelo a isto, é preciso ter em mente que “first impression don’t get second chances”. Ou seja, a empresa precisa imprimir uma boa primeira impressão para que os seus aplicativos continuem sendo acessados e bem avaliado pelo seu público.

Conclusão

Para ter sucesso na sua mobile first strategy é preciso compreender que todos os canais de comunicação da empresa devem ser consistentes e orientados a jornada do cliente.

Para isto, uma plataforma de experiência digital possibilita criar uma experiência digital personalizada para a audiência e ter uma visão completa de toda a jornada do cliente.

Para conhecer mais sobre o que é uma plataforma de experiência digital, continue sua leitura através do enriquecedor ebook que disponibilizamos:

 

 

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