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Débito Tecnológico: entenda por que gera dificuldade em inovação

O débito tecnológico é, ainda hoje, muito percebido em empresas de diversos portes, como bancos, start-ups e, inclusive, por empresas ditas “born cloud”, ou seja, que já nasceram em um ambiente propício para a inovação digital.

Esse débito tecnológico traz diversas desvantagens para as empresas, deixando-as com um grande déficit quando falamos de transformação digital. Por isso, identificá-lo e resolver esse problema é muito importante e precisa ser feito o quanto antes.

O que é Débito Tecnológico e quais dificuldades traz às empresas

Technical Debt, em português, débito tecnológico, representa a dívida que uma empresa tem com a área de desenvolvimento e inovação tecnológica. É importante entender que o combate ao débito tecnológico deve permear a gestão de TI de empresas, mas muitas vezes ele não está inserido de forma clara no contexto estratégico das organizações por dificuldade em se conseguir convencer o board executivo acerca dos riscos e dos custos envolvidos ao se assumir a convivência com o débito tecnológico.

De acordo com um estudo feito em Junho de 2021 pela OutSystem – empresa de consultoria e pesquisa -, mais de 60% dos líderes de TI identificam o débito tecnológico como uma grande ameaça à capacidade de inovação de uma empresa.

Além disso, a McKinsey – empresa de consultoria empresarial americana que aconselha empresas, governos e outras organizações em consultoria estratégica – realizou em 2020 um estudo com 50 CIOs de empresas do segmento financeiro e tecnologia com faturamento superior a um bilhão de dólares e mapeou que quase metade dessas empresas que completaram os programas de modernização não tiveram sucesso na redução do débito tecnológico.

Esse resultado está interligado aos atrasos de produtos, riscos escondidos, custos sendo incrementados e até bons engenheiros saindo sob frustração.

Essas pesquisas abrem nossos olhos ao Tech Debt Score (TDS), que é uma métrica que oferece às empresas uma maneira rápida de quantificar sua dívida técnica e, ao mesmo tempo, fazer um comparativo com seus concorrentes diretos. 

Existe uma significante correlação entre TDS e a performance dos negócios. De acordo com esses estudos, chegou-se a conclusão que a redução do débito tecnológico é capaz de ajudar no redirecionamento de recursos para iniciativas que irão incrementar a receita da empresa.

No ano passado, as instituições bancárias, estiveram (e muitas ainda estão) correndo contra o tempo para se adaptarem à nova demanda de plataformas online para a criação dos Open Banking. Outro exemplo é o tão famoso Pix que se tornou super popular no mundo todo e que também foi outra grande dificuldade para o setor financeiro. Isso tudo porque essas instituições possuíam, em sua maioria, um grande débito tecnológico, mesmo sem saber.

Esse problema, muitas vezes só é percebido quando há uma morosidade na publicação de novas features de tecnologia, quando há um grande número de turnover ou, até mesmo, quando os arquitetos e especialistas em tecnologia percebem, tardiamente, o risco operacional e de segurança que a empresa corre.

Mas por que o débito tecnológico gera dificuldade em inovação e criação de novos produtos?

Empresas que possuem débito tecnológico terão dificuldades no momento de criar novas features de tecnologia para o seu negócio, percebendo alta morosidade para a conclusão das mesmas.

Outros fatores muito comuns nas companhias que possuem esse tipo de débito são:

  • alto nível de turnover: quando as empresas não possuem tecnologia e inovação, os colaboradores e técnicos acabam deixando-as por outras oportunidades que irão agregar mais a eles como profissionais, gerando uma alta rotatividade.
  • percepção de risco operacional por meio dos arquitetos e especialistas em tecnologia: sistemas desatualizados estão mais suscetíveis a ameaças de hackers, podendo haver vazamento de dados, o que pode gerar um grande impacto na organização.
  • risco operacional e de segurança, como dificuldade de gerir e controlar acesso em sistemas, problemas de compliance: se você não tem uma boa ferramenta de segurança como a Zero Trust Security (que apresentaremos a seguir) está vulnerável à perda de informações e invasões, já que não há um controle dos seus colaboradores e de quem acessa os dados da empresa.
  • dificuldade de inovar, atualizar ou manter seus sistemas: sistemas desatualizados e antigos acabam perdendo espaço em um mundo que se atualiza tão rapidamente. Isso quer dizer que as organizações que não se atualizam acabam ficando para trás.
  • dificuldade em migrar para o ambiente Cloud: acontece muito de os sistemas utilizados serem legados (ou seja, desatualizados, antigos) e, por isso, não terem uma boa integração com o ambiente cloud, dificultando a migração.
  • baixa procura por profissionais com expertise: este ponto está muito relacionado ao alto turnover. Da mesma forma que os profissionais da sua empresa tendem a procurar outros lugares, os que estão em outros lugares não irão se interessar por vir para a sua empresa. Logo, o seu time acaba ficando cada vez menos especialista.
  • complicações na hora de criar novos produtos: inovação, tecnologia e a transformação digital, como um todo, estão totalmente ligadas à criação de novos produtos. Se a sua organização não consegue se atualizar, não poderá criar um produto competitivo, que chame a atenção do público e seja vendável.

O débito tecnológico é um grande entrave na transformação digital.

A transformação digital e o débito tecnológico

O débito tecnológico faz com que as empresas não consigam completar a sua transformação digital. Isso acontece por conta das dificuldades em identificar os problemas e, às vezes, por possíveis fraudes nos ambientes de trabalho, e por já estarem obsoletos ou legados, não possuem processos de segurança eficazes.

Zero Trust Security: a segurança que todos deviam ter

A Zero Trust Security é um modelo de segurança de rede. Ao contar com ele, nenhuma pessoa ou dispositivo dentro ou fora da rede de uma organização irá receber acesso para se conectar aos sistemas ou serviços de TI até que seja autenticado e verificado continuamente.

O modelo Zero Trust baseia-se em cinco princípios básicos:

  • Todos os usuários em uma rede são sempre considerados hostis
  • Existem ameaças externas e internas a todo momento na rede
  • A localidade da rede não é suficiente para decidir a confiabilidade de uma rede
  • Cada dispositivo, usuário e fluxo de rede é autenticado e autorizado
  • As políticas devem ser dinâmicas e calculadas a partir de tantas fontes de dados quanto possível

Com ele, seria muito mais fácil manter uma segurança, mesmo que mínima. Porém, às companhias que possuem débito tecnológico, muitas vezes, nunca nem ouviram falar nesse modelo de segurança.

As Cloud Born são empresas inovadoras e tecnológicas

Apesar de as empresas Cloud Born – ou seja, aquelas que já nasceram com suas operações em nuvem – serem, sim, mais tecnológicas e inovadoras, elas também contam com débitos tecnológicos.

Porém, tudo depende do nível de senioridade que as companhias têm. Startups como a Nubank, na pandemia, precisaram se adaptar às novas tecnologias, como o famoso e já comentado Pix.

Esse tipo de empresa precisa terceirizar produtos já prontos, para que consiga se adaptar e, assim, suprir esse tipo de débito.

Esse, entretanto, é um tipo de débito menos complexo, em que entende-se que é preciso realizar uma análise completa da sua empresa para identificar o tipo de débito tecnológico que existe na mesma e as melhores soluções para seus problemas.

Como a Vertigo pode ajudar a cessar seu débito tecnológico

A Vertigo é especialista em conduzir processos de modernização cloud native e, através de nosso Assessment, conseguimos fazer uma análise completa do seu negócio. Com essa análise, é possível entender rapidamente a escala do débito tecnológico, identificar qual poderia ser um estado-alvo viável e determinar o benefício econômico correspondente de um TDS aprimorado.

Nossa metodologia prioriza a mitigação dos riscos mais latentes, seguida de modernização de aplicações com custo de manutenção maior. Nossos colaboradores possuem expertise para apoiar empresas a classificar e conteinerizar aplicações, tornando-as mais estáveis com gestão simplificada e elástica.

Nosso time é composto por especialistas capazes de, além de identificar, montar uma estratégia para que você consiga solucionar os problemas advindos do débito tecnológico e melhorar as operações como um todo. Fale com um de nossos especialistas e tire suas dúvidas!

 

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