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Como iniciar uma transformação digital sem repetir os erros do passado?

Quando uma empresa assume um projeto cloud native, sem falar em uma transformação completa, ela já começa com muitos desafios.

Muitos profissionais ainda não possuem experiência com essas novas tecnologias, e pouco entendimento sobre as mudanças que precisam ser feitas nas pessoas e processos para obter o máximo de benefício para o negócio, porém, há algumas redflags que podem aparecer, tornando as chances de sucesso ainda menores.

É muito comum perceber durante o processo de transformação digital que a empresa está sendo vítima de um problema comum com essas iniciativas: repetir os erros cometidos no passado.

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Isso é muito comum, por isso, é necessário conhecer o erro e enfrentá-lo, para que não seja cometido novamente.

Prendendo-se a um futuro ‘low-code’

Veja o exemplo: uma determinada empresa está trabalhando com sistemas obsoletos e inflexíveis usados ao longo dos anos, e, atualmente, está aparafusando uma variedade de novos sistemas em um core legado baseado no AS/400, criado usando tecnologias de desenvolvimento proprietárias, e está iniciando agora a sua transformação digital. Ainda é uma empresa lucrativa, mas está começando a perder clientes, e os relatórios mostram que a receita está diminuindo a cada mês.

O projeto visa não apenas a mudança de tecnologia, mas também da cultura organizacional. No entanto, a empresa opera com pouco ou nenhum envolvimento de seus executivos de negócios, e, além disso, tem metas muito agressivas para atingir.

Todos esses fatores podem ser considerados sinais de alerta, mas o maior deles envolve a escolha da plataforma da empresa. A organização está se deparando com um produto de plataforma de desenvolvimento ‘low code‘, que pode se tornar um desafio de adaptação no futuro, principalmente pela dependência do fornecedor.

Diferentemente dos padrões abertos, das principais linguagens e dos produtos de código aberto, essa plataforma será difícil de encontrar suporte para os problemas que surgirem, mesmo contando com uma comunidade mais ampla disponível.
A empresa optou por ela porque não acredita que poderá contratar profissionais, em quantidade ou qualidade, para construir de outra maneira, ou seja, está repetindo um erro do passado: prendendo-se à uma plataforma inflexível e proprietária, que tornará cada vez mais difícil manter e aumentar a escala. Não há muita documentação de suporte disponível nos fóruns de internet e os ecossistemas de desenvolvedores são pequenos.

A escolha de uma tecnologia como essa contribui para um círculo vicioso na atração e contratação de talentos. Será cada vez mais difícil para a empresa contratar pessoas de alta qualidade. Os melhores profissionais querem trabalhar com tecnologia de ponta, e não com produtos engessados.

O que entende-se do caso acima é que existem redflags suficientes para que o processo de transformação fracasse no curto a médio prazo. Na melhor das hipóteses, oferecerá o que a empresa atualmente faz de maneira mais eficiente, mas o mais provável é que, enquanto esteja ocupado construindo um sistema para manter o seu status quo, os seus concorrentes inovem e a supere. 

Mas não precisa ser assim.

Um Estudo de Caso de Transformação

Há uma década, uma organização estava procurando migrar a sua plataforma para longe da mesma tecnologia proprietária de nicho de desenvolvimento.

Ao longo de dois anos, a empresa substituiu uma base de código AS/400 de milhões de linhas, por uma aplicação moderna baseada em Java, através de um processo de conversão automatizada e reescrita direcionada. Ao mesmo tempo, passou por processos de desenvolvimento ágil e por mudanças organizacionais.
Foi uma tarefa de alto risco e investimento, mas funcionou, pois:

  • O projeto contou com um time técnico de alto calibre, com bom conhecimento de onde se desejava chegar;
  • As pessoas que lideravam o projeto identificaram corretamente os principais problemas que a transformação precisava resolver, e entenderam os benefícios de desenvolver uma linguagem de código-aberto, como Java, em vez de repetir a seleção inicial de uma tecnologia de desenvolvimento proprietária;
  • A empresa reconheceu que precisava mudar pessoas e processos, além de tecnologia, e agiu com base nesse conhecimento.

Hoje, essa empresa passou de uma simples consultoria para uma companhia de engenharia de software. Executando a sua iniciativa com o time de peito aberto desde o início, pensando estrategicamente, fazendo mudanças e escolhas cuidadosas em toda a organização, a sua transformação digital funcionou e trouxe excelentes resultados.

Conclusão

Uma transformação cloud native, quando realizada de maneira ponderada e gradual, tem risco reduzido. O sucesso também depende do envolvimento de todos da organização e dos seus parceiros. 

Não importa qual seja o seu negócio, o caminho a seguir significa abraçar essa ideia – e aprender com os erros do passado. 
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